sexta-feira, 15 de agosto de 2008

memória

Por que o nosso cerebro eskece? se ele e tão grande tão evoluido por que ele tem essa necessidade de esquecer?





Ele não esquece.

Explicação : Compare um processador com um cerebro humano (Por teoria o processador e o sistema operacional foram construidos na base da neurologia humana).

Mas talvez o seu funcionamento e reações não fossem previstas. Um processador quando recebe que um arquivo deva ser excluido, ele exclue, mas o sistema operacional não o considera excluido. Ele desfragmenta o arquivo e deixa partes deles no computador.

O nosso cerebro partilha do mesmo procedimento. Por exemplo: Quando em uma aula de matemática, apredemos tudo e dizemos que somos 100% bons nela, mas não pegamos no livro até a prova.

Já percebeu, que você sabe a matéria de cor, mas na hora da prática você não sabe nada? Nosso cerebro segura fragmentos de informação, o suficiente para lembrarmos,mas não para "recuperar" a memória. Em alguns casos, falamos que nos esquecemos da infância. Se você sentir um cheiro de qualquer coisa, que em um determinado momento da infância você entrou em contato, você vai se lembrar do momento (reação em cadeia e efeito dominó). Você esqueceu? Não, mas como num computador, os dados ficam armazenados em "Ficheiros" orgânicos, que são acessados ou não por meios dos sentidos,vontandes,visões e mesmo no dia-a-dia.

Somos capazes de lembrar até de situações bem antigas. O nosso cerebro é estimulado por reações quimicas, e nós podemos em prática estimula-lo. Bebendo água, estudando, lendo (assuntos prestativos e de interesse) não adianta ler fisica quantica se a pessoa nem gosta, mas como se diz - "O que é de ouro, é valioso" nem sempre. Voltando...

O tamanho do cerebro também não é proporcional á logenvidade de memória.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Aborto


Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido o seu filho. O filho morto fará parte da sua vida por mais longa que ela seja. O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" para um grave problema, mas um acto agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher.








Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha bífida, realizada dentro do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica iria registar talvez o grito a favor da vida mais eloquente conhecido até hoje.


Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt em Nashville, Tennessee, aquilo que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirurgias, captou o momento em que o bebé tirou sua mão pequena do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do doutor que estava a operá-lo.


A espectacular fotografia foi publicada por vários jornais nos Estados Unidos, e cruzou o mundo até chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A mão pequena que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, nascido a 28 de dezembro 1999 (no dia da foto ele tinha 3 meses de gestação). Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais eloquente. A vida do bebé está literalmente por um fio; os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigir a anomalia fatal e fechá-lo para que o bebé continuasse seu crescimento normalmente.


Por tudo isto, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias efectuadas no mundo.


A história por trás da imagem é ainda mais impressionante, pois reflecte a luta e a experiência passadas por um casal que decidiu esgotar todas as possibilidades, até o último recurso, para salvar a vida do seu primeiro filho.


Essa é a odisseia de Julie e Alex Arms, que moram na Geórgia, Estados Unidos. Eles lutaram durante muito tempo para ter um bebé. Julie, enfermeira de 27 anos de idade, sofreu dois abortos antes de ficar grávida do pequeno Samuel. Porém, quando, completou 14 semanas de gestação, começou a sofrer câimbras fortes, e um teste de ultra-som mostrou as razões. Quando foi revelada a forma do cérebro e a posição do bebé no útero, o teste comprovou problemas sérios.
O cérebro de Samuel estava mal-formado e a espinha dorsal também mostrou anomalias.


O diagnóstico, como já era esperado, foi de que o bebé sofria de espinha bífida e eles poderiam decidir entre um aborto ou um filho com sérias incapacidades.


De acordo com Alex, 28 anos, engenheiro aeronáutico, eles sentiram-se destruídos pelas notícias, mas o aborto nunca seria uma opção. Em vez de se deixar ir abaixo, o casal decidiu procurar uma solução pelos seus próprios meios e foi então que ambos começaram a procurar ajuda através da Internet. A mãe de Julie encontrou uma página que trazia detalhes de uma cirurgia fetal experimental desenvolvido por uma equipa da Universidade de Vanderbilt. Deste modo, entraram em contacto com o Dr. Joseph Bruner (cujo dedo Samuel segura na foto) e começou uma corrida contra o tempo.


Uma espinha dorsal bífida pode levar a danos cerebrais, gerar paralisias diversas e até mesmo uma incapacidade total. Porém, quando pode ser corrigido antes de o bebê nascer, muitas são as chances de cura. Apesar do grande risco por o bebê não poder nascer ainda naquele momento, os Arms decidiram recomendá-lo a Deus. A operação foi um sucesso. Nela, os médicos puderam tratar o bebé, cujo tamanho não era maior do que o de um porquinho da índia - sem o tirar do útero, fechar a abertura originada pela deformação e proteger a coluna vertebral de modo a que os sinais vitais nervosos pudessem ir agora para o cérebro.


Samuel tornou-se o paciente mais jovem que foi submetido a esse tipo de intervenção e, embora ainda não tenha sentido a pele da mãe e ainda não conheça o mundo que há fora do útero, é perfeitamente possível que Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do médico Bruner.