Aconteceu na versão da África do Sul. A imagem de uma participante do Big Brother sendo estuprada por um outro interno na casa televisiva de Johanesburgo embrulhou o estômago de milhões de espectadores do programa sul-africano, de acordo com a revista “First Post”.
Uma enxurrada de mensagens por e-mail atravessou jornais, sites e canais de televisão. Ultraje coletivo no país que ainda cura as feridas do apartheid.
As câmeras indiscretas flagraram o estudante de cinema Richard Bezuidenhout (foto), de 24 anos, originário da Tanzânia, atacando a auxiliar de enfermagem Ofunneka Molokwu, de 29 anos, nascida na Nigéria e que estava bêbada no momento da agressão sexual.
Quem assistiu à cena descreve: Richard caminhou até Ofunneka, que, aparentemente, estava em coma alcoólico, e penetrou sua vagina com os dedos. Ele continuou a investida, apesar dos apelos de outras participantes para que parasse. Depois do ataque, o tanzaniano se afastou e foi se sentar distante. As câmeras ainda o flagraram cheirando os próprios dedos.
Mais de um milhão de pessoas têm assinatura do Big Brother na África do Sul.
Para a grande maioria, os funcionários da Endemol, empresa holandesa que detêm os direitos do programa no mundo todo, deveriam ter agido para impedir a relação não-consensual.
Segundo a lei da África do Sul - onde, a cada 40 segundos, uma mulher é abusada sexualmente, em média - tal ato constitui estupro.
Richard, que é casado, defendeu seu criminoso comportamento sexual assim: “Bem, isto é a África”.
Um comentário:
É um absurdo o fato ocorrido. Mas, absurdo ainda é saber que os produtores, as pessoas que fazem o programa, nada fizeram para impedir tal ato.
http://maynabuco.blogspot.com
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